Noite estreladas, sons nos becos,
cerveja gelada, papos desconcertantes, sincronicidade e um amor a recordar. O
que vivemos em nossas “saídas”, happy
hour, festas, são pródigos dos “embalos de sábado à noite”, a diferença é
que toca pagode ou um reggae de fundo, mas isso, meus caros, é que faz o
habitat do brasileiro ser tão especial.
Não há espaços para radicalismos
e preconceitos, não há soberba que resista a uma noite debaixo das calhas de
casarões históricos e alguns copos de vinho. Não! Não sou o festeiro da vez,
mas não sou hipócrita. Não nego aventuras (o livre-arbítrio não deixa), pois elas serão os motivos de meus
futuros sorrisos de meia boca.
Sufoca-se no próprio ego e
afoga-se em seu pseudomoralismo quem pensa que todos são iguais ou que tudo
termina sempre do mesmo jeito. Bem, a garrafa vazia vai para debaixo da mesa,
assim como a timidez; mas a alegria mergulha na gota que escorre do copo. Vamos
ser quem podemos ser, vamos filosofar, mesmo que nossa ágora seja entre as
cadeiras de plástico da esquina.
(foto tirada por mim no Reviver - Centro Hst de São Luís)
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