Nesses dias me deparei com um conceito novo: felicidade
eudaimônica. O que explicou bem por que escolhi fazer Crossfit e Muay thai, em
vez de ficar deitado vendo Netflix. Bem, sempre que pensamos em felicidade, ao
menos em curto prazo, lembramos dos momentos breves, porém prazerosos, que
caracterizam o que chamamos de felicidade hedônica. Quando comemos um chocolate, vemos vídeos no Tik Tok de cachorrinhos ou relaxamos no sofá, podemos dizer que ali está o hedonismo.
Contudo, o ser humano pode ficar viciado nesses estímulos fáceis, mas também instáveis. Por outro lado, há uma felicidade que demanda tempo, dedicação e certo esforço para ser obtida, a eudaimônica, que mostra que o homem não prefere sempre receber tudo fácil e que certa dose de trabalho duro pode gerar um bem-estar mais longínquo.
Isso foi demonstrado por experimentos em que os participantes tinham a opção de ficar ociosos ou ocupados (caminhando por 15 minutos, por exemplo). Poucos participantes escolheram estar ocupados, a menos que fossem obrigados ou oferecida uma recompensa. No entanto, os pesquisadores descobriram que aqueles que passaram 15 minutos caminhando acabaram significativamente mais felizes do que aqueles que passaram 15 minutos parados. Em outras palavras, a ocupação contribuiu para a felicidade, mesmo quando se achava que seria melhor ficar ocioso.