quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Superação


“Você não pode evitar que os passaros voem sobre sua cabeça, mas pode impedi-los de criar ninhos em seus cabelos”

O problema da expectativa não esta em olhar para o futuro, mas sim, em querer dominar ou entender algo que esta além do que se pode controlar, e qualquer esforço em querer mudar o fator surpresa será inutil. A maioria das nossas açoes começam erradas. Começamos tentando que os passaros não sobrevoem nossas cabeças, nos cançamos e desistimos não do modo como agimos, mas sim da ação... ai eles pousarao e farão ninhos. Se não conseguimos evitar que eles façam ninhos, temos que, no minimo, retirá-los. Mas, acima disso, temos que compreender que “quando se retira o ninho ainda se sente o cheiro”.

Superar é mais que transpor; é mais que vencer após a luta. Superar é ser suficientemente forte para vencer o motivo para que haja a luta.

Portanto, é preciso ter muita força de vontade, carater e paciencia para se desvincilhar do antigo, do passado e do errado. Cabe apenas virar a página pois este foi apenas um capitulo.

“Às vezes as pessoas merecem mais que a verdade, merecem ter sua fé recompensada”

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Devaneio Noturno


O que uma overdose de café e um pouco de insonia não faz. Experimentei isso nessa noite e escrevi.

O ponto é: Até onde você acredita?

Parece-nos uma pergunta fácil de responder, mas não é. Acreditar em alguém? Em algo? Agora? Acreditar em um sonho ou em um disfarce da esperança chamado ‘fé’?

Quero lembrar, caros leitores, que nossa existência é falseada em fantasia, mas não é uma NÃO é uma fantasia onde nos posicionamos como se fossemos outras pessoas que gostariamos de ser. NÃO! Você é um organismo que morre a cada dia; este é seu fim, e o de todos. Ora, a biologia pode ser cruel conosco, mas em sua maioria da-nos a chance de viver, e não apenas existir. Agir com cada orgão do corpo, com cada respiração.

Acabar com suas esperanças é ser livre. Não viva querendo mudar paradigmas, pois perderá tempo, ou fazer algo além da conta. Apenas faça.

Portanto, não espere nada, não crie expectativas, pois assim não se frustrará. Isto ajudará a entender e aceitar o mundo que vivemos. Isto o tornará livre.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mulheres


Leio diariamente. Ontem ao ler um texto de Arnaldo Jabor, refleti sobre as mulheres, em si. Nós, homens, somos julgados rotineiramente e taxados de “safados” ou “metidos”. Ora, o homem (sexo masculino) é um animal sim. Deixaremos de hipocrisia e falatório, aqui não é a novela das 18hrs da Globo! Os sonhos são apenas sonhos, portanto, elas (mulheres) devem procurar alguém que podem encontrar.

As mulheres não querem um príncipe em um cavalo branco, gentil e romântico. Pois, se for este o caso, é melhor elas sentarem-se. O que elas querem é alguém que as inspire, deixe-as seguras e que as façam sorrir, não obstante seriedade seja bom também. Ciúmes? Existe quando se sente algo. Omiti-lo é que é ruim. Recordei agora a palestra de Fabricio Carpinejar, escritor, poeta e professor do RS, na feira do livro deste ano. Em determinado momento ele diz: “fechar os olhos para uma discussão somente tarda o problema, acumula-o.” Portanto, brigue, fale, escute. As palavras devem ser ditas, sempre. A omissão e o tempo apenas assassinam a esperança e desenvolve rancores. Viva as mulheres ciumentas! Perdigueiras! Essas e as outras também merecem respeito, mas não esperem que seja lindo sempre. Não se relaciona por recompensa. Mais é bom pensar positivo.

Não quero ser um estereotipo, nem taxado de machista, mas, sim, de realista. As mulheres reclamam que somos desatenciosos, isto é mentira. Sou atencioso, quando merece minha atenção. É que o homem não se preocupa com os detalhes, ora, se nosso time vencer tá tudo beleza.

Portanto, minhas caras, vocês são nossas vidas, embelezam as ruas, transformam um ambiente feio em uma obra de arte. Impossível não olhá-las, admirá-las.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“As coisas que possui, acabam possuindo você”


Nesta semana assistir novamente ao filme “Clube da Luta” de 1999. Alguns pouco diretores felizardos têm a capacidade de pôr tão sutilmente e, ao mesmo tempo, tão explicitamente a filosofia nas telas. Esse foi o caso.

Difícil falar do filme sem citar o livro homônimo que o originou. Ofegante e Excitante, mostra-se o lado comum da alma humana, vulgarizada, alienada, corrompida da verdadeira libido. Quebra com o Superego do expectador. “Voçê não é seu trabalho, nem o carro que dirige”. Frases assim preenchem o filme prendendo você a tela, gruda seus olhos nas cenas e faz da reflexão sua pipoca. O personagem que vive frustrado e infeliz é liberto pelo misterioso Tyler Durden. Este mostra como a vida é fútil e rápida, como tudo é rápido, fugaz. Quantos sonhos você planeja e vê desmoronando porque percebe que quem manda são as circunstancias? É chocante.

É Obrigatório ter noção de matrix, desse sistema de falsidade ideológica imposto nos comuns, assunto este explorado pela filosofia de Sócrates e Pós-Moderna. Após assistir, você confronta o mundo ao redor – nesse momento tenha calma – percebe que é um prisioneiro dos clichês, mas, também, percebe que tem escolhas a serem feitas. Vê que o melhor local para esta é o porão de um bar no sábado à noite, mesmo que seja apenas em sua mente.

Fica a Dica: “Clube da Luta”, mas cuidado! Filosofe com moderação.

Escrever!


Bem, sempre gostei de escrever, pelo menos às vezes quando a vontade acorda e a criatividade bate a minha porta. Alguns próximos dizem que eu penso demais ou, de certa maneira, precipito-me um pouco, mas o fato é que comigo não é diferente dos tantos poetas, jornalistas, blogueiros ou os românticos de plantão, sim, penso e tento passar ao papel o que sinto, mas como dizem os poetas morrem frustrados. Espere, Não é o que pensa! Não sou poeta e nem quero ser.

Sou alguém por detrás de palavras rabiscadas em um papel meio-amassado que você lê e descarta como aqueles que recebe no ônibus, sou aquele por detrás de um texto no computador, enfim, alguém que fala com palavras escritas (às vezes com ironia, rss) o que nunca disse.

Palavras em um papel são a base da memória, é aonde ela recorre quando esquece e quando quer conhecer mais. Por isso minha teimosa mania de colocar no papel aquilo que não quero esquecer. É bom ver as letras garranchudas e tortas no papel toalha de outrora. É bom ter um belo arquivo que, na sua maioria, esta com mofo, mas está lá, esperando para ser lido e, conseqüentemente, lembrado.

E se mesmo assim me questionarem, direi: Sim, prefiro escrever.