domingo, 12 de fevereiro de 2012

Arte de escrever nada


Nada e Tudo. É isso o que eu tenho a escrever. Temas diversos e variados, notícias, modismos e clichês. É sobre isso que sou cobrado quando me veem na rua e questionam sobre este blog? Não, ou pelo menos espero que não. Pouquíssimas pessoas me perguntam sobre este suposto diário eletrônico (odeio esta definição). A questão é o porquê das perguntas? (São ‘pouquíssimas’ pois são realmente poucas as pessoas que leem o meu blog). Bem, sei que não o fazem por “maldade” no sentido de ver minha reação ou, de certa forma, o constrangimento que me persegue desde sempre. Não! Essas pessoas perguntam: “Iaí, cadê o blog? Não escreveu mais?”, pois leem o mesmo, e por isso sou grato. Outras até erram o nome dele, por confusão com o jogo de palavras ou, no que eu prefiro acreditar, por escárnio mesmo. Não culpo, nem condeno. O mundo é o sistema, engloba a todos, e, assim, somos todos simplesmente “amansados” pelo cotidiano. Não temos tempo para nada de importante (ou pelo menos para aquilo que realmente importa), e temos tempo para tudo, talvez eu faça, talvez não, talvez eu escreva amanhã, talvez fique para a próxima.

Estou disposto a estar cansado e cansado de estar disposto. Não há regras com os pensamentos, por isso não escrevo sempre.

A instantaneidade não é programada, é rotinizada e vulgarizada, por isso não escrevo, meus amigos. Não por soberba, nem por preguiça, mas simplesmente porque tem sentido naquele momento.

E agora, treino a arte de escrever nada.