sexta-feira, 29 de junho de 2012

Não há definições





Não creio que grandes vitórias ou terríveis derrotas possam definir alguém. Nesses momentos somos extremos de nós mesmos, estamos no êxtase do que podemos ser. Na maioria das vezes estamos no comum, no cotidiano, na rotina que é tanto temida, na linha tênue do sorriso de meia-boca e das lágrimas nos lençóis. Esses momentos é que nos definem.

Temos que nos comparar sempre com aquilo que podemos ser de melhor! Não por clichê de frases de Google ou de autores de autoajuda que faturam milhões à custa das decepções alheias, não, mas porque sabemos que a nossa maior conquista está no dia-a-dia, quando precisamos de ajuda e só podemos recorrer a nós mesmos. Não há amigos que resolvam nossos problemas mais rotineiros, pois, se mal resolvidos, eles retornarão como as batidas do sino da igreja fazendo com que você acorde logo cedo.

Você não superará todos os seus problemas, caia na real. No entanto, pode viver com o que tem de melhor em si, e que, por mais que a noite não acabe ou o sol seja mais forte que seus olhos, você sabe que terá que continuar.

O mundo tem que continuar. As pessoas irão te trair. As pessoas irão te amar.

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