Ruas enfeitadas, fogos de
artifício, sons à meia noite. Em certas datas, experimentamos várias nuances,
facetas do comum e do irreverente também. Depende de cada um. Felicidade e Paz
em certos dias, mas há também angústia, solidão e tristeza nas valas na beira da
estrada, nos viadutos esquecidos, marcados com o grafite de outrora, pessoas
que sobraram, assim como os copos descartáveis ao sabor do vento da madrugada.
Há mistura de sentimentos e de
fatos, a alegria e a inquietação, a festa e o filme debaixo do cobertor, a
canjica e o cigarro, a índia e a recordação. Não se pode ter apenas uma visão e
uma equivocada generalização; curtem-se os dois momentos. Pular a fogueira e
escrever à luz da TV. Na barraca do beijo a sedução consumada. No devaneio da
noite a perfeição contemplada. Vivemos as duas faces. Momentos que de tão
comuns, são diferentes.
Se dormir, sonhe com a
celebração. Se for comemorar, não esqueça que a noite sempre termina.
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