Sempre gostei do clima de chuva,
não dela em si. Ficar em casa e sentir o
vento gélido pela janela sempre foi um ótimo motivo para escrever. As palavras
sempre fluem quando se está num ambiente propício, debaixo de lençóis e com uma
xícara de café na mesa. Pelo menos para mim. As luzes da noite se aproximam
mais rápido quando se está nublado lá fora. Cada gota que escorre pelo vidro da
janela transforma-se em um novo pensamento, melancólico (às vezes), porém
lúcido e interessante. A saída do sol não pode ser encarada com tristeza ou
reclamação, mas como uma nova oportunidade de viver sob as nuvens densas e
cinzas. O dia fica mais parado, no entanto com muito a se dizer. Sozinho ou
acompanhado, há muito que se viver na chuva. Cada poça d´água tem uma história, se assim você quiser pensar. O sol também
se esconde para mostrar um novo dia. E tudo, no final das contas, é uma questão de perspectiva.
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