segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Nosso final é simples, tchau.



Não há mais nada aqui de você. Tudo foi embora. Deus abençoou meu sonho, minha intenções. Foi assim que acordei e deixei minha cama em seu eterno sono abaixo da janela que há tempos prometo consertar. Com um ar de alegria, pensara que a noite tivera sido perfeita, pois você não estava comigo, não, apenas meu lençol e meu celular na cabeceira que trouxe de outra época. Lembrar que você perseguia-me sem saber, sufocava-me sem intenção, ria de mim mesmo longe da porta da minha casa. Mas estava feliz.

O sol que outrora se escondia detrás das nuvens negras, suas vassalas, agora ilumina meu dia e não permite que o frio de seus lábios molhem minhas lembranças com a nostalgia que acompanhara minhas noites de contos inventados. Já fui russo por muito tempo, então fuja de mim românticos suicidas e vodkas despretensiosas! Não mais!

Sabemos que tudo, nesse caminho sem volta, acompanha-nos como a inércia e repugnância de uma simbiose de sentimentos que não fazem mais sentidos e que, por isso, devem ser largados em nosso “Ser”. Deixe-me apenas com o que tenho de bom em mim, isso eu faço questão de preservar. Assim, sei que nada nos deixa, mas que pode mudar e que será sempre parte de mim, mas nunca eu por completo. Assim tudo passa.

Agora preciso ir, e pegar o caminho que você não viu. Assim, suas memórias me deixarão passar.

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