segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Agentes do Destino



Será que existe destino ou somos manipulados sem que percebamos? Agentes do Destino (2011) conta a história do candidato a Senador David Norris (Matt Damon) que, após perder a eleição, conhece por acaso, num banheiro, a bailarina Elise (Emily Blunt). A espontaneidade dela o inspira a fazer um belo discurso que acaba salvando sua carreira política. Naquele instante eles se apaixonam. No entanto, em outro núcleo da trama, vemos agentes planejando para que um deles derrame café do David para que ele perca o ônibus e, assim, não reencontre Elise, já que para esses agentes, os dois não podem ficar juntos, uma vez que isso prejudicaria o “plano”.

Entretanto, o agente Harry (Anthony Mackie) dorme e David acaba reencontrando Elise, e, logo após, o congressista acaba vendo seu amigo sendo “recalibrado”, o que faz com que ele descubra que existem agentes do destino, que manipulam e fazem com que as pessoas sigam suas vidas de acordo com um certo plano, escrito por quem eles chamam de “Presidente”. Os agentes justificam sua atuação dizendo que quando eles se afastaram e deixaram os homens livres para controlarem seu destino, a humanidade viveu seus piores momentos, como na Idade Média ou durante as guerras mundiais. Ainda diz que se David ficar com Elise os sonhos dos dois nunca se realização. Apesar dos avisos e preocupações, David começa a corrida para manter Elise em sua vida e assim salvar seu amor, mesmo que ele tenha que enfrentar esses agentes.

Esse longa do George Nolfi traz o questionamento se há outras pessoas – ou "divindades" – que controlam nosso destino, dando a impressão que temos poder sobre nossa própria trajetória de vida, mas que, na realidade, não temos. Será que nosso destino já está escrito ou podemos modificá-lo? Qual o poder do acaso? É um filme que, intercalado a cenas de ação e romance, coloca-nos essa reflexão, e, por isso, vale muito a pena.

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