Será que existe destino ou somos
manipulados sem que percebamos? Agentes do Destino (2011) conta a história do
candidato a Senador David Norris (Matt Damon) que, após perder a eleição, conhece
por acaso, num banheiro, a bailarina Elise (Emily Blunt). A espontaneidade dela
o inspira a fazer um belo discurso que acaba salvando sua carreira política.
Naquele instante eles se apaixonam. No entanto, em outro núcleo da trama, vemos
agentes planejando para que um deles derrame café do David para que ele perca o
ônibus e, assim, não reencontre Elise, já que para esses agentes, os dois não podem
ficar juntos, uma vez que isso prejudicaria o “plano”.
Entretanto, o agente Harry (Anthony
Mackie) dorme e David acaba reencontrando Elise, e, logo após, o congressista acaba
vendo seu amigo sendo “recalibrado”, o que faz com que ele descubra que existem
agentes do destino, que manipulam e fazem com que as pessoas sigam suas vidas
de acordo com um certo plano, escrito por quem eles chamam de “Presidente”. Os
agentes justificam sua atuação dizendo que quando eles se afastaram e deixaram
os homens livres para controlarem seu destino, a humanidade viveu seus piores
momentos, como na Idade Média ou durante as guerras mundiais. Ainda diz que se
David ficar com Elise os sonhos dos dois nunca se realização. Apesar dos avisos
e preocupações, David começa a corrida para manter Elise em sua vida e assim
salvar seu amor, mesmo que ele tenha que enfrentar esses agentes.
Esse longa do George Nolfi traz o
questionamento se há outras pessoas – ou "divindades" – que controlam nosso destino,
dando a impressão que temos poder sobre nossa própria trajetória de vida, mas
que, na realidade, não temos. Será que nosso destino já está escrito ou podemos
modificá-lo? Qual o poder do acaso? É um filme que, intercalado a cenas de ação
e romance, coloca-nos essa reflexão, e, por isso, vale muito a pena.
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