Hoje é um dia que passa por nós
como os demais, apenas percebido pelo fato de ser um dos vários feriados em
nosso país, mas, de fato, é um dos poucos dias que merecem esse famigerado título de feriado, ou de pelo menos lembrado. Dia dos professores!
Não sou professor (já tentei),
mas confesso que vontade não falta, pelo caminho traçado, pelo conhecimento
adquirido e claro, pelo oportunidade de repassar algo a alguém. É uma ótima
sensação, ou deve ser. Nosso país não carece de políticas públicas para a
educação, seja na manutenção, seja no fomento do ensino. Elas existem! No entanto,
não são plenamente adequadas ou implementadas. Concorrem com outros “interesses”
que não geram resultados eficazes ou atingem um porção pequena da população.
Penso que diante de greves, más
condições de trabalho e ensino, escolas sucateadas, insegurança e baixíssimos
salários, nossos representantes poderiam fazer algo a mais, valorizando a
função do professor e não apenas o cargo. O ensino, assim como o conhecimento
está em diversos lugares e a capacidade de lecionar esta em todos os recôncavos
de nossas escolas (públicas, principalmente), mas não são alvo da nossa deficiente
política.
Ao contrário da maioria, não acho
que o governo não valoriza nossos professores, creio que nosso país não
valoriza o que eles fazem.
(Este
na foto era foi meu professor de matemática, na 8ª série, Pedro Airton. Um dos
melhores que tive. Só ele mesmo para fazer simulados na quadra da escola,
gincanas de questões de Baskara (era o terror), vivia com suas mãos sujas de
giz, sempre com um bom humor e rara excentricidade. )
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