Pela manhã, sentado e tomando café em uma lanchonete, observei uma dupla de amigas. Conversavam sobre o relacionamento de uma delas e o quanto “sofriam por amor”. As pessoas, definitivamente, sofrem por vários motivos; alguns mais simples, outros mais intrigantes. Encaixo-me nesse segundo.
Vivenciando o que noite proporciona, percebi o quanto posso ser comum e instigante ao mesmo tempo, o que é pior. Passei a me comportar de maneiras diferentes para ver situações também diferentes. Consegui. Vi absurdos e participei de ironias. Fui casual e espontâneo em uma mesma semana. Enfim, fiz. Porém, nada sacia meu Ego. Ninguém entende meus valores...
Bem, retornando para a conversa das amigas, percebi que cada um enfrenta aquilo quer. Vê – e sente – o que deseja. Tem a necessidade de passar pelo pântano e comer a lama para ver se está vivo. Estranho, mas totalmente humano.
Relacionamentos? Não questione, não entenda, não queira ver, pois, cuidado! O que você pede, você pode conseguir. Não lute contra você mesmo. A alma guarda o que a mente tem que esquecer. E no fundo, sabemos onde isso vai acabar: em uma mesa de bar, ou de uma lanchonete.
Portanto, não sou indiferente, nem cruel. Somente aprendi a não me incomodar com clichês e tapinhas nas costas. Nós vamos até onde queremos ir. E que por mais rude que possa ser, a pessoa facilitará as coisas se perceber que, apesar de seus méritos e esforços, só pode oferecer aquilo que estou disposto a encontrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário