Venho ressaltar minha modesta indignação diante de uma entre as várias notícias oportunas que lemos diariamente. Pouco antes deste lampejo literário li sobre mais um caso “suspeito” de enriquecimento ilícito na política. Descupem-me os partidários de idéias contrárias ou os defensores de investigações ineficientes, mas não há como perdoar o “ofensor gratuito”, não há como perdoar os que roubam do povo, de nossos entes queridos, de nosso suor. Não se podem perdoar os que deviam desenvolver e proteger a sociedade civil, mas nada fazem.
Sair de nossos resintos tornou-se um sacrifíco: buracos nas ruas, trânsito caótico, servidores públicos reivindicando supostas melhorias, insegurança, saúde pública aos frangalhos, desvios de dinheiro público, sem as devidas punições; enfim, má administração pública, que, infelizmente, desenvolve um comodismo social.
A memória política do brasileiro é fraca, principalmente quando relacionada à administração do dinheiro público e as nefastas e inescrupulosas artimanhas dessa corja no poder. Quisera eu poder dizer: 'O que passou, passou. Esqueci. A vida continua' – ela continua sim, porém fragilizada, aviltada.
A ação governamental não pode ser vista como uma benesse, gentileza, um favor; de modo algum. A Constituição legitima o Poder que provém do povo, mas, infelizmente, comprova-se mais uma vez que isto só esta no papel.
Enquanto isso, nós, cidadãos de bem, continuamos a sonhar em viver, um dia, no paraíso. Onde nossa realidade nunca estará aquém de nossos mais sublimes devaneios de verão.
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